É.
Se Shakespeare fosse lusófono com certeza seria mais confuso, ou sua filosofia menos compreendida ainda. Pense só no eterno "To be or not to be" em todas as variantes possíveis na língua portuguesa.
"Ser ou não ser, eis a questão" - O clássico ponto pacífico.
"Ser ou não estar, eis a questão" - Começamos a divagar...
"Estar ou não ser, eis a questão" - Começaríamos a nos confundir a partir daqui se não fosse o último!
"Estar ou não estar, eis a questão" - Não se trata de um mote dos ficantes modernos ou qualquer apologia ao amor-livre. rs.
Enfim. Tal qual a frase do poeta-dramaturgo inglês importada para nossa realidade concretiza grande confusão, de igual forma atraímos para nossa vida coisas que não são precipuamente nossas, introjetamos problemas alheios, valores alheios, conflitos alheios e conceitos alheios em nosso mundo interior. E muitas das vezes, sem que percebamos, estamos vivendo uma confusão desmedida dentro de nosso mundo interior. E acreditem, sou expert no assunto, um mundo interior confuso é profundamente danoso para todos a nossa volta.
No caso de nós homens, o primeiro traço que costuma aflorar é a agressividade, depois vêm todas as outras mazelas.
Que valha na minha e na tua vida a máxima bíblica :
"Busca a paz e empenha-te em alcança-la." - Salmos 34.14b
Que ela nos encontre e nos alcance também!
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