quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Teoria Geral do Menor Esforço (não confundir com a lei do menor esforço de Deepak Chopra)



Reproduzo aqui, sem autorização do autor, mas dando todos os créditos a ele, o excelente texto do meu caro Christoffer Klaus, bloguista de mão cheia, cujo texto conseguiu gerar em mim grande identificação e alegria nesta quinta-feira quente e chuvosa.

Abaixo na íntegra :



Teoria Geral do Menor Esforço
fevereiro 11, 2009 (quarta-feira)

Gosto de aplicar um pouco de lógica ao meu cotidiano, isso ajuda a resolver pequenas pendências e ter uma resposta razoável para determinadas situações. A algum tempo venho aplicando algumas regras que hoje estou nomeando de “Teoria Geral do Menor Esforço”.

O objetivo das regras que vou apresentar é facilitar o processo de decisão e minimizar o esforço em determinadas ações. Estas “dicas” servem para a vida pessoal e profissional, mas aconselho que sejam alterados de acordo com o gosto do digníssimo leitor.
Lei da Terceira Chance

Um problema para pessoas persistentes ou perfeccionistas é que, tentam demais. A cada tentativa elas se desgastam e nem sempre conseguem o resultado esperado, fazendo-as ir até “as últimas conseqüências”.

Esta regra visa limitar as tentativas, dando direito até a bônus caso haja uma reação positiva do interlocutor. O limite são 2 chances.

Por que duas chances? Acertar na primeira é sorte de principiante, por isso a primeira tentativa pode não dar muito certo ou não ser *perfeito*, por isso a segunda chance. Na segunda chance deve-se botar mais emoção, acreditar realmente no que está fazendo e não medir esforços para alcançar o objetivo, até porque esta será a “última chance”. Saber que não haverão mais oportunidades depois dessa fazem com que ela seja melhor pensada e aplicada.

Por que o bônus? A última chance sempre acabará antes da esperança, porque a esperança é a última que morre (sem piadas de sogra aqui). O bônus é creditado somente quando há uma reação do interlocutor, chamo aqui de “interlocutor” a pessoa ou coisa que está interagindo e será o objetivo da jornada.

Exemplos de aplicação:
* Você visualiza uma garota na balada, junta toda sua coragem e vai até ela para ganhar um belo “desculpe, estou com uma amiga”. Claramente ela não se interessou por você. Não perdendo a esperança você dará um tempo e tentará novamente com uma nova abordagem, que se não der certo ela responderá rispidamente “Já falei que estou com uma amiga, você é surdo?!”. Claramente a “Lei da Terceira Chance” lhe salvou, isso porque se você tentasse novamente levaria um tapa na cara e ela chamaria os seguranças.
Bônus: Após ver sua cara de cachorro-sem-dono depois da segunda tentativa ou ao perceber que realmente não era a última bolachinha do pacote, ela tentaria mostrar que olhou para você ou começaria a se insinuar tentando chamar sua atenção. Claro, esta é a hora de dar o benefício da dúvida, ou melhor, dar o bônus. A questão é: Dar o bônus para ela, chegando novamente ou dar o bônus para você, ficando com a amiga dela.
* Você entrega um projeto ao seu chefe, explica detalhadamente o que o projeto se propõe a fazer, ele se mostra interessado e diz que fará o possível para colocar em prática. Algumas semanas depois você percebe que talvez ele tenha engavetado o projeto. Ao invés de aborda-lo simplesmente perguntando “o senhor já levou o projeto para diretoria?”, você prepara um material complementar ainda mais interessante e apresenta novamente a ele mostrando o quão importante é o projeto. Caso ele diga a mesma coisa e nada aconteça, a “Lei da Terceira Chance” lhe ajudou novamente, do contrário você seria o pé-no-saco que seria demitido por insolência ou puxa-saco do escritório que em último caso seria promovido a ASPONE.
Bônus: Por acaso seu projeto chegou a mesa de um diretor, este viu o quão interessante era o projeto e lhe chamou para discutir sobre ele. Agora é a chance de mostrar quanto você está empenhado pela empresa e o quanto seu chefe é um zero-a-esquerda que não teve capacidade nem de levar isso a frente.
Lei do Menor Esforço

Esta regra da “Teoria Geral do Menor Esforço” visa pular algumas etapas do processo de decisão, indo direto ao fim do processo tendo maior chances de concluí-lo com êxito e sem delongas. Funciona também como um complemento da Lei da Terceira Chance.

Exemplos de aplicação:
* A baladinha começa às 22 horas, o pessoal começa a chegar às 23:30, você levaria o fora da menina do exemplo anterior por volta das 0:25 e o segundo talvez lá pelas 2:15. Em desespero ela viria a dar bola para você exatamente às 3:30, pois seria o momento em que ela já teria olhado para todos no ambiente e percebido que eles não estão correspondendo ou você é realmente a melhor das opções.
A Lei do Menor Esforço ensina que você deve chegar na balada às 2:55, sem esforço algum você chegará nela para a primeira cantada às 3:40 e sairá da balada a tempo de um cafezinho na padaria ou onde a imaginação deixar.
* No exemplo profissional da Lei da Terceira Chance, não seria muito ético pular todas as etapas de aprovação do projeto enviando-o direto a diretoria. Mas nada impedira você de “apressar” o processo fazendo um comentário oportuno na frente do seu chefe e do diretor do tipo “como comentei no meu projeto, blábláblá…”.
A Lei do Menor Esforço dita que todo momento oportuno pode ser usado para pular etapas de um processo chegando diretamente ao objetivo final.

A Teoria Geral do Menor Esforço é um conhecimento que está sendo elaborado aos poucos e quem estiver interessado pode contribuir com sugestão e críticas nos comentários deste post. O intuito em dividir estes pensamentos é ter algo que possa contribuir com o avanço da humanidade, asssim como por exemplo o programa espacial, que nos proporcionou avanços tecnológicos como o Wii e o Tang.

PS: O post acima é algo sério que aplico frequentemente em diversar coisas que faço. Obviamente não em tudo. Ou pelo menos não em quase tudo.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A primazia e as lentilhas


Fiquei pensando estes dias em algo, mentira, pensei agora mesmo. Acompanhe-me e diga se não estou correto. Algumas pessoas, como eu, sentem um imenso prazer em fazer algo com primazia. Comer o primeiro pedaço, passar em primeiro lugar, ler antes de todo mundo, assistir àquela senhora premiere ou mesmo pré-estréia (mas tem que ser a primeira sessão exibida) e por aí vai. Qual é a razão disso? Poderíamos divagar por horas, mas a razão não importa tanto, importa que fato é que a primazia é uma idéia sedutora desde os primórdios da humanidade. Veja a história de Esaú e Jacó. O primeiro, primogênito, era caçador. O último, pastor de ovelhas e um grande espertalhão. Aproveitando-se de um mole de seu irmão caçador, que retornara cansado e com fome de uma caçada mal-sucedida, oferece-lhe em troca da primogenitura um prato de guizado de lentilhas. O mais velho, sem atinar no significado simbólico da sua atitude, aceita de pronto e então delicia-se com o repasto.
Pois bem, operando então desse e de mais um subterfúgio, Jacó aproveita-se da cegueira do pai, ancião de dias, e recebe no lugar do irmão as desejáveis bençãos patriarcais. Quando o irmão chega e tenta desvendar-lhe a farsa, já é tarde, afinal o dito dos antigos não poderia ser desdito, e resta a Esaú uma benção menor e o legado de um segundo lugar. Há quem diga que dos descendentes de Esaú sairam poderosos inimigos daqueles que viriam um dia a ser o povo judeu, a saber, os descendentes de Jacó, que posteriormente passa a chamar-se Israel. Aqui, a busca e a valorização da primazia ilustram o cumprimento de um decreto de Deus, uma vez que já fora declarado aos pais, antes do nascimento que o menor tomaria o lugar do maior, mas e em nossas vidas? Temos dado valor às nossas primazias ou não? Pensemos nisso. Não abramos mão daquilo que Deus nos deu. Se pudermos escolher o melhor, não nos contentemos apenas com o bom.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Referências Externas de Um Outro Blog


Achei legal neste texto do nosso amigo Lauro Jorge Prado, a citação do Ócio Criativo como algo benéfico nesta seara de reorganização existencio-funcional que parece que todos nós passamos desde a virada do século. Finada a primeira década do novo milênio entender que há algo de sublime e proveitoso em nosso tempo livre, superior a simplesmente desligar-se das atividades costumeiras e muitas vezes massantes, é um progresso essencial.
Trabalho numa repartição pública e convivo com pessoas com óticas muito particulares e díspares da vida. Temos aqui a empata superemotiva que sempre se preocupa demais com a dor e os problemas alheios e acaba interiorizando conflitos que não são seus, temos o cético ascensor social pornográfico, que por conta da perda precoce do pai e de presenciar muitos parentes enfrentado apertos, acabou adotando uma postura cartesiano-extra-objetiva em relação à vida, aonde o lograr de uma melhor posição econômico-financeiro-profissional parece ser o grande fim de sua vida e pouco ligado a frivolidades das leituras emocionais das pessoas, temos o playboyzinho bem enquadrado socio-profissionalmente que ascendeu a chefia cedo, o nerd rockeiro clássico-acadêmico, personagem recorrente da nata de faculdades públicas da nossa capital, e por aí vai. Provavelmente seria inviável uma síntese de tantos pensamentos, vidas e visões de mundo, não negando acidentais consensos, de tão rica gente.
Quando humanizamos mais nossa essência, formação e informação, acabamos lendo o mundo de forma mais indulgente, menos alarmista, e mais adaptada de ser. Esse mundo melhor lido permite-nos manobras de vôo e arrematada cuja vida não lega a muitos. Daí distingüem-se as águias das galinhas. Os que de fato ascendem às alturas e aqueles que catam eternamente milhos enquanto vivem, mesmo que a águia pague aluguel, e a galinha dirija uma Ferrari. Existem planos e planos, e vôos que transcendem o poderio econômico, nunca, em hipótese alguma, minimizando o grande valor funcional que o dinheiro tem e sempre terá.
Por hoje é só. Ou não...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

The Day After Tomorrow...



Depois de anos parado, resolvi retomar esta idéia de escrever um blog. Reparei que bloggar é uma arte muito característica e singular. É uma forma de sublimar a dor do nosso ócio e ao mesmo tempo expirar suspiros de lucidez em meio a uma rotina às vezes massificante da lida profissional.
Apesar de com conhecimento suficiente para editar esta mensagem de forma à deixá-la "bonitinha", mas vou legar-me ao básico.
Construo aqui o marco de um recomeço, uma tentativa de tornar públicos meus pensamentos particulares e tornar-me mais ainda do todo.